12.04.2018
Guia de câmeras de monitoramento para aeroportos
1. Introdução
Se você está se perguntando quem se beneficia mais com os avanços tecnológicos que estão sendo feitos na tecnologia de vigilância de vídeo nos últimos anos, basta olhar para o aeroporto mais próximo. Os aeroportos têm muito a se beneficiar das novas tecnologias de vídeo quando se trata de segurança.
Desde a ameaça de terrorismo sempre presente até a aplicação de regras e regulamentos rigorosos, o pessoal de segurança dos aeroportos opera em um ambiente acelerado que não oferece margem para erros. A tecnologia de vigilância IP e as novas inovações em análise de vídeo ajudam a elevar a segurança do aeroporto para novas alturas.
Para te ajudar nessa tarefa, elaboramos este material onde você aprenderá como definir a localização das câmeras, os tipos mais comuns de VMS's, como escolher entre uma rede com ou sem fio, além de muitas outras informações para montar seu sistema de câmeras de monitoramento para aeroportos.
Acompanhe conosco e boa leitura!
2. Localização das câmeras
Vários comentários sugerem que as áreas de cobertura das câmeras de monitoramento para aeroportos são limitadas apenas pelo orçamento; se o dinheiro estiver disponível, cada centímetro quadrado da área seria coberto.
As câmeras de monitoramento para aeroportos são usadas para vigilância geral, antiterrorismo, redução de mão de obra implantada no campo, triagem automática de pessoas procuradas, detecção de comportamento suspeito, consciência situacional em portões e outras áreas ao redor do aeroporto, detecção de acesso não autorizado a áreas restritas, monitoramento e detecção de objetos abandonados, além de entrada e saída de estacionamentos.
No entanto, o financiamento é quase sempre limitado e resulta em uma prioridade de algumas áreas acima de outras. As áreas de maior prioridade são atribuídas a pontos de acesso públicos, como entradas de terminais e entradas de estacionamento. As áreas de menor prioridade são as que estão por trás de pontos de controle seguros e áreas de acesso limitado, como áreas de operações de linha de vôo bem protegidas.
Abaixo, pontuamos algumas das áreas que devem obter prioridade divididas por seção:
2.1. Acesso público e pontos de entrada perimetral
Portas de entrada e saída para os terminais para monitorar movimentos de passageiros;
Perímetro do aeroporto: para monitorar o perímetro e detectar qualquer intrusão ilegal, ameaça ou comportamento suspeito;
Todos os pontos de acesso de pessoas ou veículos;
Pontos de verificação de segurança;
Balcões de bilhetes e passarelas de passageiros
Áreas de estacionamento.
2.2 Pontos de verificação de segurança
Como esperado, os pontos dentro de um aeroporto especificamente configurados para visualizar passageiros ou verificar identidades também devem receber uma grande prioridade da cobertura das câmeras de monitoramento para aeroportos.
Os pontos de verificação têm a maior concentração de câmeras para ver as pessoas colocadas na fila de máquinas de triagem de bagagem. As câmeras também devem ser posicionadas para ver as portas de acesso para áreas de operação aérea, já que as violações aqui podem levar multas.
Os pontos onde os passageiros passam por verificações de segurança são obrigatórios, além das áreas de triagem de passageiros e veículos e de operações aeroportuárias.
2.3. Portões de saída
O próximo nível de prioridades de vigilância são os portões que conectam os passageiros nos terminais à aeronave em espera. A verificação dos passageiros que entram ou saem dos aviões e a confirmação de que os ocupantes dos terminais passaram pela verificação de segurança são os principais objetivos.
Acompanhar os passageiros nos portões ajuda a confirmar por onde eles andaram no aeroporto. Devem ser colocadas câmeras em cada ponto de embarque, isso pode incluir portas de acesso a áreas restritas. Muitos locais exigem um vídeo de qualidade de identificação de todos os que entram no terminal, tanto do embarque como do desembarque.
2.4. Reivindicação de bagagem
Outra área chave é o local onde os passageiros reivindicam suas bagagens. A principal preocupação com a segurança nestes locais é roubo, manipulação incorreta, e o recolhimento de imagens para ajudar a resolver reclamações ou identificar ladrões.
Deve-se ter uma visão geral das áreas de reinvidicação de bagagem que estão abertas ao público para procurar por acesso não autorizado, atividade suspeita e malas desacompanhadas. Além disso, as áreas de manipulação das bagagens pelo pessoal do aeroporto também devem ser acompanhadas para verificar como eles lidam com os itens.
2.5. Áreas operacionais
Finalmente, as áreas operacionais dos terminais, que envolvem funcionários da companhia aérea ou do aeroporto, seus equipamentos e até mesmo a segurança dos próprios aviões estacionados. Essas áreas, geralmente, são recebem menor prioridade para instalação das câmeras de monitoramento para aeroportos, pois a segurança é maior devido aos controles de acesso.
3. Câmeras fixas versus câmeras PTZs
Há muita dúvida em relação à porcentagem de câmeras PTZs versus a porcentagem de câmeras fixas. O que conduz a escolha a respeito do melhor tipo de gravação para cada área?
Ao contrário da vigilância nas cidades onde o uso das PTZs é generalizado, os aeroportos as usam com muito menos frequência. Segundo dados da IPVM, consultoria americana especialista em soluções de monitoramento, a maioria usa as PTZs cerca de 25% do tempo, e apenas alguns alegam um uso maior do que 40%.
O termo PTZ é uma sigla que une três funcionalidades em câmeras de monitoramento para aeroportos, sendo:
PAN – É a movimentação horizontal (panorâmica) da câmera.
TILT – É a movimentação vertical da câmera.
ZOOM – É a capacidade de aproximar as imagens com o movimento da lente.
Ou seja, as câmeras PTZs dão uma visão 360°, sendo indicadas para monitoramento de grandes áreas, com alta movimentação de pessoas, como estádios e aeroportos, portanto.
Já as câmeras fixas, como o nome já diz, não oferecem muita possibilidade de movimentação. Porém, são uma solução mais barata e a escolha pelo tipo de câmera utilizada também pode ser condicionada ao orçamento.
3.1. Onde as câmeras PTZs são mais utilizadas
Enquanto muitos aeroportos empregam operadores para monitorar as câmeras em tempo real, a disponibilidade de pessoal ainda é baixa. Esse fator combinado com o maior custo de investimento para o uso das PTZs faz com que essa opção ainda seja conservadora na maioria dos aeroportos.
Em geral, os pontos que usam PTZs são aqueles de alto tráfego ou de alto interesse, onde as câmeras fixas sozinhas são muito inflexíveis, como as áreas de acesso público. Nesses locais, as câmeras PTZs são usadas para rastreamento de pessoas ou veículos.
Como falamos, a principal desvantagem que impede uma adoção mais ampla das PTZs é, em geral, o custo: tanto dos operadores adicionais necessários para usá-las quanto do custo relativo da própria câmera.
4. Resolução das câmeras
Ao escolher um sistema de câmeras monitoramento para aeroportos é preciso considerar a resolução das mesmas. Existem três opções principais, sendo as analógicas, IPs ou HDs. Enquanto as resoluções HD são desejadas e até 3 ou 5MP ou mesmo resoluções mais altas comuns, muitos aeroportos ainda dependem fortemente de soluções analógicas.
Apesar de ainda muito utilizadas nos sistemas de segurança dos aeroportos, as câmeras analógicas não são recomendadas devido à má qualidade de imagem no vídeo. Além de estarem se tornando obsoletas, elas raramente produzem imagens que podem ser usadas como evidências ou que ajudem na identificação de pessoas.
É por isso que as melhores opções são, sem dúvidas, as câmeras HDs ou IPs. Mas como saber qual a melhor? É Veja abaixo as diferenças entre esses dois modelos de câmeras de segurança!
4.1. Como escolher a melhor câmera
Como sistemas com câmeras IPs permitem ver melhor os detalhes do vídeo, ganhando em qualidade de imagem, eles são, sem dúvidas, a melhor escolha para as câmeras de monitoramento para aeroportos. As câmeras IPs oferecem as melhores resoluções de imagem e vídeo e vêm com vários recursos e tecnologias, como por exemplo o Wi-Fi, que permite utilizar uma menor quantidade de cabos.
Contudo, a escolha aqui também é muito limitada pelo orçamento. Mesmo com essas vantagens, as câmeras IPs também têm algumas desvantagens. Além de serem um investimento substancial, elas também consomem muita largura de banda, o que pode interferir ao transmitir vídeos pela internet.
Além disso, sua configuração é mais complexa, o que pode exigir mais da equipe de segurança e envolver diferentes tecnologias dependendo do tipo de sistema utilizado.
Já com as câmeras HDs, a resolução é limitada a 1080 pixels, o que significa que a transmissão de vídeo e áudio não obstruirá a sua largura de banda tanto quanto as câmeras IP tendem a fazer. No entanto, há uma personalização limitada para sistemas HDCVI; para aeroportos que podem ter certos requisitos específicos para suas câmeras de segurança, um sistema de câmera IP pode ser a melhor escolha.
5. Armazenamento de imagens
Além da resolução, é preciso pensar também no armazenamento, visto que, com câmeras em qualidade maior, também aumenta-se a necessidade de espaço para guardar as imagens, já que os arquivos são maiores.
O objetivo da videovigilância é ajudar a segurança do aeroporto a proteger suas propriedades, bens e a garantir a segurança das pessoas que ali transitam.
O desafio comum em todas as implementações de vigilância de vídeo, grandes ou pequenas, não é apenas decidir os componentes de interconexão adequados necessários para a gravação, mas também encontrar armazenamento de dados apropriado, onde todos os vídeos possam ser mantidos em um banco de dados seguro para posterior recuperação e revisão.
Uma vez que um incidente acontece, um arquivo de vídeo bem preservado pode fornecer visibilidade analítica suficiente para os espectadores para perfilar e detalhar todas as ameaças de segurança possíveis que ocorreram em pontos de verificação de vigilância.
Portanto, é importante perceber que o armazenamento não é simplesmente um espaço fornecido para armazenar fluxo de vídeo, mas um centro de dados seguro no qual a confiabilidade e a capacidade são importantes quando se trata das câmeras de monitoramento para aeroportos.
Mas, como sabem os integradores de sistemas inteligentes e os profissionais de TI, o armazenamento de vídeo de segurança é muito diferente do armazenamento de e-mails, por exemplo. Os dispositivos de armazenamento de vídeo de segurança devem incluir grandes quantidades de informações de imagem.
O que nos leva a dispositivos, projetos e redundâncias particulares para o aplicativo de vídeo de segurança. Geralmente isso cai em uma das três categorias: armazenamento em anexo (DAS, Direct Attached Storage), rede de área de armazenamento (SAN, Storage Area Network) ou armazenamento em rede (NAS, Network Attached Storage).
É óbvio que os requisitos de aplicação de videovigilância estão crescendo exponencialmente. O número de câmeras, quadros por segundo e períodos de retenção mais longos está criando enormes requisitos de desempenho e capacidade. Então, selecionar a plataforma de armazenamento correta é fundamental para o sucesso de um sistema de segurança nos aeroportos.
6. Conclusão
Nenhuma outra localização exemplifica o uso e a necessidade de câmeras de vigilância mais do que os aeroportos. Os aeroportos têm uma combinação de ameaças e vulnerabilidades de segurança que tornam suas necessidades únicas.
Da aplicação de regulamentos e regras rígidas ao enfrentamento de ameaças de terrorismo, o pessoal de segurança do aeroporto trabalha em um ambiente acelerado com pouco ou nenhum espaço para erros. A nova tecnologia de vigilância HD ajuda os aeroportos a monitorar passageiros e ameaças como nunca antes.
Entre em contato com a Axyon e veja como podemos te ajudar a melhorar sua infraestrutura de câmeras de monitoramento para aeroportos!
Enviado por: Axyon
Em: 12.04.2018
Categoria:
CFTV
Ver comentarios:
- como posso ter acesso a esse material??? poderiam me enviar esse artigo por email??? [email protected]
- Muita boa a matéria! Parabéns!
